quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Foi dada a largada para a 2ª Conferência Nacional de Juventude

Um salto necessário

A 1ª Conferência de Juventude foi um marco importante para o Brasil. Mais de 400 mil jovens participaram de um processo inovador, que se tornou referência para a democracia participativa brasileira. Como exemplo, citamos a realização de Conferências Livres em todo o território nacional. Naquele momento o lema da Conferência foi “Levante sua Bandeira”. Foi a oportunidade de os/as jovens apresentarem à sociedade brasileira seus anseios e demandas.
A 2ª Conferência Nacional de Juventude precisa dar um salto de qualidade, que amplie sua capilaridade e contribua para que a juventude opine sobre os grandes temas do país. Chegou a hora de afirmar quais são as políticas prioritárias do Governo Dilma, sugerir metas, prazos e como implementá-las com participação ativa da juventude. Para tanto, será preciso uma Secretaria Nacional de Juventude mais vigorosa, que consiga de fato assegurar a transversalidade de políticas universais que atendam a juventude no conjunto dos Ministérios de forma integrada, desenvolvendo sua capacidade de coordenar programas específicos inovadores.
A 2ª Conferência precisa deliberar de maneira decisiva a necessidade de avançarmos nos marcos legais da juventude e, portanto, fazer avançar as leis que tramitam no Congresso, como o Plano Nacional de Juventude e o Estatuto da Juventude. Nesse sentido, a definição sobre quais são os direitos da juventude, quais são as políticas e programas prioritárias para garanti-los e qual é o modelo de gestão devemos ter para executá-los, devem constituir as questões provocadoras para a elaboração do texto base que circulará pelo Brasil para a discussão.
A nova proposta de regimento da 2ª Conferência Nacional de Juventude apresentado pelo CONJUVE busca defender aspectos positivos da 1ª Conferência, como as Conferências Livres e criar novos mecanismos que ampliem a participação com a organização de um sistema que permita a participação virtual pela internet e as Conferências Territoriais, no âmbito dos Territórios da Cidadania, que permitirão maior participação dos/as jovens rurais, quilombolas, ribeirinhos e indígenas.
Por fim, a 2ª Conferência deve disparar uma discussão nos movimentos, organizações, redes e fóruns de juventude para a construção de uma pauta unificada da juventude que ajude a consolidar um calendário de lutas para o próximo ano. Sem luta social organizada, sem pressão política, dificilmente avançará a Política Nacional de Juventude.

Texto de Gabriel Medina é presidente do Conselho Nacional de Juventude e representante do Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis (Fonajuves). 10 de fevereiro de 2011

PARCEIRA SEMPRE

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O uso da tecnologia por adolescentes e crianças




Jogos eletrônicos já foram acusados de causar problemas como obesidade, déficit de atenção, timidez e agressividade excessivas. Outros estudos, porém, alardearam seus benefícios no desenvolvimento de noção espacial, habilidades visuais e motoras e no combate ao declínio mental que surge com a idade. A tecnologia, dizem especialistas, não é vilã nem mocinha. O segredo é o uso adequado.

A diferença entre o uso abusivo e o recreacional da internet e dos jogos eletrônicos ainda é um pântano mesmo para especialistas. Essa geração digital, foi educada sob a perspectiva de estar conectada e tem características muito diferente das anteriores. “Possuem mais amigos virtuais que reais. Preferem conversas online. Até seus bichos de estimação são virtuais”.

Até ai tudo bem. O problema surge quando o jovem começa a migrar da vida real para a virtual e passa a negligenciar atividades comuns. Como esse uso excessivo não deixa sinais físicos, a diferenciação acaba sendo feita pelo prejuízo causado nas diversas áreas da vida. A esfera escolar é geralmente a mais afetada, com uma marcada queda no rendimento.

Os pais não podem ter medo de colocar limites. O ponto de equilíbrio vai depender dos valores de cada família.

Como o cérebro de crianças e adolescentes ainda não está totalmente formado, eles têm mais dificuldade para controlar seus impulsos. Os pais precisam estar próximos para ampará-los, assim como amparam um bebê que está aprendendo a andar. No caso de crianças menores, cabe aos pais determinar quando, como e para que usar o computador. Com os adolescentes, é preciso manter o diálogo. O mundo digital oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento cognitivo, aprendizagem e diversão. “Não temos como negar nem omitir, mas aprender a fazer um uso saudável e agregador”

Fonte: Jornal Correio Popular - Cps - 14/02/2011

PARCERIA SEMPRE

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

BULLYING

Qual o critério adotado pelos agressores para a escolha da vítima?

Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque numericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são timidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões sofridas.

Quais as principais razões que levam os jovens a serem os agressores?

É muito importante que os responsáveis pelos processos educacionais identifiquem com qual tipo de agressor estão lidando, uma vez que existem motivações diferenciadas:

1. Muitos se comportam assim por uma nítida falta de limites em seus processos educacionais no contexto familiar.

2. Outros carecem de um modelo de educação que seja capaz de associar a auto realização com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Tais agressores procuram nas ações egoístas e maldosas um meio de adquirir poder e status, e reproduzem os modelos domésticos na sociedade.

3. Existem ainda aqueles que vivenciam dificuldades momentâneas, como a separação traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família, etc. A violência praticada por esses jovens é um fato novo em seu modo de agir e, portanto, circunstancial.

4. E, por fim, nos deparamos com a minoria dos opressores, porém a mais perversa. Trata-se de crianças ou adolescentes que apresentam a transgressão como base estrutural de suas personalidades. Falta-lhes o sentimento essencial para o exercício do altruísmo: a empatia.

Fonte: Cartilha 2010 - Projeto Justiça nas escolas - Autora Ana Beatriz Barbosa Silva e Conselho Nacional de Justiça - CNJ
 
PARCERIA SEMPRE

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dinâmica

Uma sugestão para oficina: os participantes devem confeccionar um jovem e uma jovem em um pedaço de papel pardo, com materiais como lápis e canetinhas coloridas, giz de cera, entre outros. Depois nomearam os personagens criados e escreveram as dúvidas, temores, sonhos, daquele jovem. Em seguida, cada grupo apresenta seu trabalho aos demais e estabelecendo uma discussão a respeito da adolescência. Ao final, pode se apresentar uma “Caixa de Dúvidas”, disponibilizada a cada encontro para colocarem questões referentes à sexualidade.

Uma boa dinâmica para reflexão sobre o que é adolescência e seus percalços, sendo que ficará mais fácil para os adolescentes escreverem sobre o jovem do desenho, podendo assim relatar suas dúvidas sem ter que se expor... de maneira direta.

Parceria Sempre!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Perseguição Digital

CONHEÇA OS "STALKERS", EM FUÇAR A VIDA DOS OUTROS

Quem nunca espionou o perfil alheio que atire a primeira pedra! Seja de amigo, desconhecido ou famoso: são poucos os que não cederam à tentação de bisbilhotar os "rastros digitais".
Quem tem a prática como hábito ganhou um nome: "stalker" (do verbo "stalk", perseguir em inglês).
"Faço isso o tempo todo. Quando conheço alguém, logo pesquiso se o que ela disse sobre si era verdade ou mentira", conta Jordânia Santiago, 24. Para ela, a chave são o Google E as redes sociais, como Orkut e Facebook.
Há técnicas mais avançadas para "stalkear", como criar perfis fictícios. É o caso de Cesar Martins, 22.
"[Persigo] amigos com os quais não tenho mais contato e pessoas com quem um dia mantive uma relação. Dificilmente vou atrás de quem não conheço", explica o proprietário da comunidade "Stalker Pride" no Orkut, com mais de mil membros.
Para a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP, ser "stalker" não é algo necessariamente ruim.
"É o antigo papel da vizinha que ficava na janela acompanhando a vida alheia. Só que, agora, a janela é uma tela", diz.
Como hoje tem muita gente que faz da vida um livro virtual aberto, ficou fácil.
Segundo estudo da McAffe, 25% dos jovens entre 13 e 17 anos já tiveram informações pessoais publicadas on--line sem consentimento.
Para a psicóloga, não é a mania de superexposição que alimenta um "stalker", mas a velha e boa curiosidade. "Uma foto ou um depoimento não correspondem ao âmbito total de nenhuma pessoa. Essa lacuna é preenchida pelas nossas fantasias", pondera.
Estar do lado do "perseguido", no entanto, pode ser bem complicado.
A estudante Daniela*, 25, sentiu isso na pele. Uma ex-namorada criou perfis fictícios para persegui-la.
"Não tenho mais paz, pois ela tenta adicionar todos os meus amigos para me difamar. Desconfio até da minha sombra", explica.

"Leis e questões morais devem valer no mundo digital da mesma maneira que no real", comenta Andrea, ressaltando a necessidade de um maior cuidado ao divulgar informações pessoais.
Para os "stalkers", a psicóloga aconselha reflexão. "Vale a pena perder uma saída com os amigos ou deixar de trabalhar para correr atrás dessas informações?".

SER ‘STALKER’ É...
Começar o dia vasculhando as atividades de amigos no Facebook, no Orkut e no Twitter, só para se manter informado
Entrar em contato com pessoas famosas pelas redes sociais e interagir sempre que possível com elas, ainda que não as conheça pessoalmente
Ver as fotos novas daquela(e) ex que você insiste em não esquecer
Conhecer mais de uma maneira de passar pelo bloqueio de álbuns de fotos em redes sociais e no Twitter... Até ser descoberto novamente
Saber levantar, por meio do santo Google, informações como nome, e-mail, cidade, estado civil, hábitos, hobbies etc.
Ter a cara de pau de bisbilhotar um amigo(a) regularmente e falar com ele(a) como se nada tivesse acontecido. Amigo é pra essas coisas!
Ter ainda mais cara de pau para fazer tudo isso com uma pessoa desconhecida. Como diabos você foi parar na lista de visitantes do Orkut dela? Mistérios da vida 2.0
Conhecer alguém em um show e, sem saber o nome, descobrir o perfil da pessoa vasculhando o Orkut. Namoros sérios começaram assim!
Criar um ou mais perfis falsos (os chamados "fakes") para facilitar o processo e despistar seus alvos. Tudo em nome da informação livre, oras
Entrar em contato com outros ‘stalkers’ para trocar novos métodos. Há quem organize até mesmo encontros ‘stalkers’!

A internet é uma das melhores ferramentas da atualidade, mas se não for usada com discernimento crianças, jovens, ou adultos podem ser vítimas dela.

FABIO MACHADO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Prevenção

 Como funciona a pílula do dia seguinte? Dá para usar sempre?
A pílula do dia seguinte é um método de emergência para ser usado quando os outros meios anticoncepcionais falharam. Por exemplo: se a camisinha estourar, o casal ainda tem um recurso para evitar a gravidez. Ela é um medicamento com dosagem mais alta de hormônio e, precisa ser tomado até 72 horas após a relação sexual suspeita. Se passar disso, o risco de não funcionar aumenta muito. E, quanto antes for ela tomada, maior a chance de evitar a gravidez .
A pílula do dia seguinte age de várias formas. Se a garota ainda não ovulou, os hormônios impedem que os ovários liberem o óvulo. Se a ovulação já tiver ocorrido, os hormônios dificultam o encontro do espermatozóide com o óvulo. Mas se o óvulo já tiver encontrado o espermatozóide, a pílula impede que ele se fixe à parede do útero.
Preste atenção a uma coisa muito importante: esse é um método de emergência, não um método de contracepção regular. Se for tomada constantemente, a pílula do dia seguinte pode perder o efeito, pois os hormônios ficam tão desregulados que já não dá mais para precisar quando era período fértil ou não. Além do que, ela pode trazer efeitos colaterais bem chatinhos, como náuseas, vômitos, dor de cabeça, cólicas, tontura e alterações no ciclo menstrual.
Para saber exatamente como tomar a pílula do dia seguinte, converse com um ginecologista. Ele poderá explicar melhor sobre a dosagem e dar uma receita para você comprar o medicamento certo (e não entrar na barca furada de tomar “aquele” que sua amiga tomou e que pode não ser bom para você).

Fonte:  http://www.doutorjairobouer.com.br/
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